Não entendo o que se passa
No entanto, não deixa de passar
Talvez seja apenas uma farsa
Que insiste em figurar
Mesmo assim ouso falar
Ouso contar o que sinto
Ouso gritar minha doença
Que não sara
Que não é rara
Que me faz torpe
Em vão poucos escreveram longos discursos para posteridade
E sem notar a si todos acataram e cantaram as palavras vazias
O que era sensível,
O que era idéia,
O que era apenas palavratório
Fixou-se no espaço e nos concentrou o tempo
Paramos de pensar de fato
Passamos a correr pela mente caduca e humana
Pesados, cheios do fardo meditativo
Não basta mais viver é preciso mais!
É necessário o constructo imperativo que nos regula
É preciso deixar a matéria de lado e se chafurdar na lama intelectiva
Enquanto os santos nos ditam a imoralidade dos costumes
E os ascetas isolam-se em um mundo metafísico e impalpável
De tamanha consciência hiperbólica
E os brilhantes oradores do Ser rezam-se
O vegetativo senso comum é que possui mais bom senso:
Utilizar, desgastar o fruto de nossas próprias quimeras até o máximo
Até o fim, até o píncaro!
Quando não pudermos mais... Cairemos fartos e amargurados de nós mesmos
Cantaremos os salmos da boa nova
E nos sentiremos plenos de consumação
Saberemo-nos doentes de almas santas
De corpo são e purificado
Saberemo-nos doentes, meditativos e intactiveis
Saberemo-nos doentes , lotados de gozos e fartos de desejos
Saberemo-nos doentes
Por fim, faremos Filosofia.
Por sermos doentes de corpo e alma
Com a alma pura e o corpo são
Por sentirmo-nos mais doentes do que somos de fato.
No entanto, não deixa de passar
Talvez seja apenas uma farsa
Que insiste em figurar
Mesmo assim ouso falar
Ouso contar o que sinto
Ouso gritar minha doença
Que não sara
Que não é rara
Que me faz torpe
Em vão poucos escreveram longos discursos para posteridade
E sem notar a si todos acataram e cantaram as palavras vazias
O que era sensível,
O que era idéia,
O que era apenas palavratório
Fixou-se no espaço e nos concentrou o tempo
Paramos de pensar de fato
Passamos a correr pela mente caduca e humana
Pesados, cheios do fardo meditativo
Não basta mais viver é preciso mais!
É necessário o constructo imperativo que nos regula
É preciso deixar a matéria de lado e se chafurdar na lama intelectiva
Enquanto os santos nos ditam a imoralidade dos costumes
E os ascetas isolam-se em um mundo metafísico e impalpável
De tamanha consciência hiperbólica
E os brilhantes oradores do Ser rezam-se
O vegetativo senso comum é que possui mais bom senso:
Utilizar, desgastar o fruto de nossas próprias quimeras até o máximo
Até o fim, até o píncaro!
Quando não pudermos mais... Cairemos fartos e amargurados de nós mesmos
Cantaremos os salmos da boa nova
E nos sentiremos plenos de consumação
Saberemo-nos doentes de almas santas
De corpo são e purificado
Saberemo-nos doentes, meditativos e intactiveis
Saberemo-nos doentes , lotados de gozos e fartos de desejos
Saberemo-nos doentes
Por fim, faremos Filosofia.
Por sermos doentes de corpo e alma
Com a alma pura e o corpo são
Por sentirmo-nos mais doentes do que somos de fato.
"Não basta mais viver é preciso mais!" quando você escreveu isto, havia um forte rufar de tambores ritmados, fazendo sua trilha sonora...pode confessar!
Ao mesmo tempo que "É preciso deixar a matéria de lado e se chafurdar na lama intelectiva" também "O vegetativo senso comum é que possui mais bom senso:Utilizar, desgastar o fruto de nossas próprias quimeras até o máximo. Até o fim, até o píncaro!" Mas, que beco sem saída! Meu Deus!Meu capeta! Você ousou juntar o santo e o profano. Sempre quis juntar as mãos do "diabo e de Deus"... e, você poeticamente o fez! Pra mim, de fato, não consigo fechar o olho sem que o outro queira automaticamente se entrefechar. Dois lados da mesma moeda.
A Filosofia, o fazer Filosófico é então o ideal final? E o caminho é a hipocondria? hihihihi.... Até sinto em mim um senso hipocondríaco se espreitando. Só não o deixo vencer, porque minha saúde, e minha sensação saudável até me cansam. Ahhh! Ate me deu vontade de ceder a doença.. a loucura. Por que? Ora, o campo é ilimitado, no mínimo ilimitado. Cabe desde o segundo em que se pode dizer palavras difíceis e bonitinhas quando elas podem cair piores. hehehe. ou melhores. Até o momento em que se diz, a "verdade" nua e crua, mas, o leitor é pego de surpresa e apenas ri superficialmente e logo, silencia. O que estava mesmo dizendo? Não sei... acabo de pegar uma doença intitulada de dedinhos freneticos...oba! vou filosofar!!! hihihihihi
Ciço Dash, Parabens!!!!!!GENIAL!GENIAL!GENIAL!
otimo!
Te indiquei para o premio de Ouro!!!!
lalalalalal
cara, ficou foda, de coração !